quarta-feira, 27 de julho de 2011

A História da Vela...

A chama de fogo é um elemento utilizado desde os primórdios da humanidade, basicamente em todas as religiões do mundo. Apenas algumas não a adotam. Na antiguidade eram utilizadas as piras em remotos cultos às divindades do fogo e as velas chegaram como substituição em cultos religiosos mais antigos.
As velas não existiam como as conhecemos. Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz. Eram usados pratos ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais, apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido. Mesmo antes, este tipo de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.
Há menções sobre velas nas escritas bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 a.C., foram descobertas velas em bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar. Um fragmento de vela do século 1º d.C. foi encontrado em Avignon, na França. 
Na idade média as velas eram usadas em grandes salões, monastérios e igrejas. Nesta época, quando a fabricação de velas se estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava. Outro ingrediente comum, a cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.
Por muitos séculos as velas eram consideradas artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável. Feitas de cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos parisienses, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes. 
Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas de sebo. O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a pagar mais por uma vela de cera. Em 1462 os fabricantes ingleses de velas de sebo foram incorporados e o comercio de velas de gordura animal foi regulamentado.
No século XVI houve uma melhora no padrão de vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou em grupos de oito, dez ou doze unidades.
As velas eram usadas também na iluminação de teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d’água colorida, com tons de azul ou âmbar, apesar de esta prática ser perigosa e cara para aquela época. As velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.
A qualidade da luz emitida por uma vela depende do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas, por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado na época para aumentar o brilho das chamas, mas devido a questões ambientais este elemento não é mais usado.
O século XIX trouxe a introdução da iluminação a gás e também o desenvolvimento do maquinário destinado ao fabrico de velas, que passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres. Para proteger a indústria, o governo inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem a posse de uma licença especial. 
Em 1811, um químico francês chamado Michel Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um material não-inflamável. Removendo a glicerina da mistura de sebo, Chevreul inventou uma nova substância chamada “esterine”, que era mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho. Essa descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em 1825, melhoras ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos hoje. Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.
Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.
No ano de 1921 foi criado o padrão internacional de velas, de acordo com intensidade da emissão de luz gerada por sua queima. O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas incandescentes. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação, este padrão não é mais utilizado como referência nos dias de hoje. 
A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a os ingredientes primários de compostos de ceras e plásticos modernos. Usadas nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas. 
A adição de essência na massa faz das velas um importante difusor de aromas. O uso de citronela repele insetos, a andiroba repele o aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, há essências que neutralizam o cheiro de cigarro, e, muitas outras que são extremamente agradáveis e envolventes, tanto quanto os bons perfumes. 
Há um longo tempo, as pessoas acendem velas. Velas para seus santos de proteção, anjos, orixás, enfim... de acordo com sua crença. A religião católica utiliza as velas e, também as religiões como a umbanda e o candomblé.
Há uma interpretação simbólica para a magia das velas: o homem. O corpo do homem é simbolizado pela cera, a alma pelo pavio e o espírito pela chama.

Geeeeeennnnnnnte , a história da vela é bem grande né, mas eu achei super interessante.Eu sou apaixonada por velas, elas sempre dão um toque bem romântico e hoje em dia encontramos velas maravilhosas para deixar um ambiente bem aconchegante. Olha o que eu encontrei pra mostrar pra vcs!!!!!!












                                         

                       Estas duas últimas imagens, foram do aniversário de
                      18 anos da minha filha Rafaela.
                      Viu como nós gostamos de velas?!! rs



                 Ah!! E essa é a minha filha no dia do aniversário de 18 anos dela!!



Meu Blog também é cultura

 Como já disse no meu perfil, sou uma leitora assídua.Adooooooro uma boa leitura, no momento
estou lendo o livro da Ana Maria Braga, "Á Espera Dos Filhos da Luz" Mensagens. Estou gostando bastante da estória.Este livro tráz várias mensagens á cada página, e logo no primeiro capítulo tem uma que gostei muito e vou postá-la prá vcs. Espero que gostem de poemas e versos tanto quanto eu.Aí vai....Beijos á todos que puderem visualizar meu blog...


                                               "Tudo neste mundo tem seu tempo;
                                                  Cada coisa tem sua ocasião.


                                                Há um tempo de nascer e tempo de morrer;
                                                    Tempo de derrubar e tempo de construir.
                                                
                                                Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar;
                                                    Tempo de chorar e tempo de dançar;
                                                Tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las;
                                                     Tempo de abraçar e tempo de afastar.


                                                 Há tempo de procurar e tempo de perder;
                                                      Tempo de economizar e tempo de desperdiçar;
                                                        Tempo de rasgar e  tempo de remendar;
                                                         Tempo de ficar calado e tempo de falar.


                                                  Há tempo de amar e tempo de odiar;
                                                      Tempo de guerra e tempo de paz."   


                                                                                                                                                                                                           Eclesiastes 3, 1-8